Confesso que para a grande maioria dos assuntos, sou uma pessoa "em cima do muro". Quer dizer, às vezes até tenho opinião formada a respeito de um assunto, mas entendo o outro lado e não tomo o meu lado como o certo. Nem tento convencer às pessoas de que a minha opinião é a certa. Em alguns casos, prefiro até ficar quieta.
Para alguns assuntos em particular, não, sou bem radical. Apesar de ser radicalmente contra opinião radical sobre qualquer coisa, alguns assuntos pra mim não tem meio termo. Legalização do uso de armas é um deles. Não me importa as opiniões a favor da legalização das armas, sou contra e ponto final. E nesse caso não vou nem quero mudar de opinião.
Prostituição infantil. Trabalho infantil. Abuso de crianças. Qualquer coisa ruim envolvendo crianças, que não sabem se defender, pra mim é errado. Veja bem, dar uma palmada no bumbum é diferente de violência contra criança, ok? E quando falo criança, estou falando dessas, de até, sei lá, 8, 9 anos de idade. 15 anos pra mim é outra coisa.
Daí que está circulando no Facebook uma imagem com quatro mães e suas crias, com as legendas "Eu compartilho a cama", "Ele é circuncisado", "Eu trabalho fora", "Eu amamento no peito exclusivamente", seguido de um "e eu sou uma boa mãe. Nós fazemos coisas diferente, mas amamos nossos bebês igualmente. Celebre isso".
E eu achava que esse papo de mais ou menos mãe era coisa do passado. Todo mundo já publicou algo a respeito em seus blogs, já deu sua opinião, etc. Até que o assunto volta à tona e 50 mães postam a tal imagem no Facebook.
Faço parte de um grupo de amamentação virtual (aliás, a palavra amamentação me confunde - amamentar vale só pra peito ou pra quem dá fórmula também? não que faça alguma diferença, é curiosidade mesmo) e o grupo existe para ajudar as mães que querem amamentar. Veja bem: você tem que pedir para entrar no grupo. Se você quer entrar no grupo é porque você leu e respeita as regras do grupo. E o grupo é a favor do aleitamento materno e contra o uso de leite artificial. É contra o uso de mamadeiras e chupetas. É a favor da cama compartilhada. E a favor de muitas outras coisas. Então me diz: porque você, como membro do grupo, se irritaria com as administradoras do grupo quando elas criticam pediatras que receitam leite artificial logo de cara, pra tudo e todos? Pombas, se você não acha que críticas assim sejam legais, procura um grupo de apoio às mães que dão leite artificial. E não estou sendo irônica, não. Criticar algo dentro de um grupo anti aquele algo é diferente de apontar o dedo na cara de uma mãe na fila do mercado ao ver que ela está comprando leite artificial. A crítica no grupo raramente é voltada às mães, e sim ao profissional que deveria guia-las mas não o faz. E é uma crítica construtiva, tipo para incentivar, e não desmoralizar.
Mas a maternidade faz coisas com a cabeça da pobre mãe. Uma crítica inocente soa uma acusação violenta aos nossos ouvidos. Eu mesmo já passei por isso. Faz mais de dois meses que estamos numa fase bem "ruim" aqui em casa, com minha caçula se recusando a dormir bem e levando a casa inteira, incluindo a irmã mais velha, à loucura. Daí andei lendo vários posts desse grupo e a todas as respostas são: "é assim mesmo", "é uma fase, vai passar", "demora, pode levar 3 meses", "tenta descansar, siga uma rotina,faça tudo que seu bebe quiser, seja escrava dele, bem feito, quem mandou ter filho". Meio que não era a resposta que eu queria ouvir. Eu queria algo do tipo: deixa chorar, volta pra casa da sua mãe, manda seu marido amamentar senão você vai ficar louca...". Na minha cabeça, eu me senti culpada por pensar na remota possibilidade de fazer algo fora dos padrões "naturais" (dar formula, deixar chorar um pouquinho, treinar a dormir...") porque o grupo é contra essas práticas. E eu sempre lia e ouvia histórias de mães que fizeram e obtiveram sucesso com formulas e choro controlado. A questão é que não dormir deixa a pessoa maluca e eu estou ficando maluca, desesperada mesmo. Daí li esse texto aqui, simples, óbvio, mas que me ajudou a ver que é fase mesmo e pouco importa o que eu faça, não vou ter garantia de sucesso.
Conheço muitas mães adeptas ao choro controlado que conseguiram fazer com que seus filhos dormissem a noite inteira. Mas um outro bando de gente me disse que isso pode causar efeitos colaterais nos bebês e que pesquisas comprovaram que não é uma tática muito saudável. Olha, não sou santa. Eu tentei com minha mais velha. Tentei mesmo. Mas falhei, porque ela não parava de chorar. E soluçava. E ficava super mal. E eu ficava super mal. E chorava. Tentei por um mês, o que foi até muito. E desisti e não tentei nem vou tentar com a mais nova. Eu sou super em cima do muro em relação a isso, porque se por um lado sou contra qualquer forma de tortura com bebes e isso me parece um pouco de tortura, por outro acho que uma mãe exausta pode causar muito mais danos ao bebe do que essa tática. Vocês não tem idéia das minhas crises por falta de uma boa noite de sono. São mais de dois meses assim, já tive tremedeira, apaguei no transito (com as meninas no carro), tonteiras, senti muita raiva, pensei em largar tudo pra trás e sumir. Vai me dizer que criança abandonada pela mãe sofre menos do que uma criança que não foi atendida de imediato (alguns casos de choro controlado, a mãe fica no quarto com o bebe, pega no colo pra acalma-lo, mas coloca no berço para que ele aprenda a dormir sozinho)? Daí vem a pessoa e diz: você tem que procurar ajuda. E a ajuda diz: você tem que dormir. Oi? A vontade é de mandar à merda, né? Eu sei, cacete, que eu tenho que dormir, mas se eu não dormi até agora é porque eu não tenho com quem deixar as crianças porque a droga do estudo diz que elas precisam é da mãe, e tem que tomar leite do peito, mas não pode ser na mamadeira por causa da confusão dos bicos, e chupeta deus me livre, e que é importante dar muito colo, muito amor, muito peito e todas as suas horas de sononos próximos 15 anos!!
Enfim... repararam que eu to revoltada? É o cansaço, tá?
Leite artificial é outro tema polêmico e que me deixa em cima do muro. Alguém tem dúvida de que leite materno é o melhor alimento para o seu bebê? Não. Mas existe muita falta de informação por aí. Leite fraco, pouco leite. Eu mesma já fui vitima da armadilha do "pouco leite", porque a caçulinha (não lembro de ter acontecido com a Laura) vive no peito e eu achava que ela estava sugando mas não encontrando o que queria. Até ler que o peito é na verdade a vida do bebe: é alimento, é carinho, é aconchego, é calor, é playground. Parece óbvio, e é, mas é também cansativo e machuca o bico (e o povo insiste que é "pega errada", quando na verdade o bico não tá acostumado a 18 horas se chupação, nem peito de atriz pornô), então é mais fácil tascar a chupeta logo e mamadeira e pronto. Tem uma mulher no curso de massagem que disse que depois que ela viu que leite artificial deixava o filho dela cheio e ele dormia a noite inteira, ela nem cogitou a possibilidade de amamentar o 2o filho, ele foi direto pra fórmula, na mamadeira. Na boa, apesar de "chocar" os puristas, você olha para o moleque e vê um bebe grande, saudável e super ultra mega risonho. Ele vai virar um carente? um machista batedor-em-esposas? um psicopata que atira em inocentes num shopping lotado? vai virar viciado em crack? Sei lá, a ciência é tão avançada assim para prever essas coisas? Mas uma coisa te digo: ela me parece uma mãe muito mais descansada do que eu; pelo menos ela está dormindo à noite.
Também não sou santa no assunto fórmula. Tentei, várias vezes, dar fórmula para a Laura. Depois dos 6 meses, claro, período que ela foi 100% amamentada com meu leite. Ela não aceitou nem a pau. Nenhuma das marcas. Daí fui experimentar o treco. O cheiro parecia meio... de vômito. O gosto era de farinha de trigo com água. Já provaram leite materno? O treco é doce, e em nada se parece com a fórmula. Não me surpreende que ela não tivesse gostado. Com a Bea nem vou tentar - foi dinheiro jogado fora, foi um saco ficar limpando mamadeira, frustrante vê-la cuspindo e rejeitando o negócio. E se eu tenho leite, pra que, né?
Se eu encontro uma mãe meio perdida e mal orientada, eu defendo o aleitamento materno com todas as minhas forças. Fico triste quando sei de mães conhecidas que deram fórmula porque o bebe não estava "crescendo" muito - leia-se, ficando obeso - e o médico mandou dar, sem nem dar uma segunda chance. Fico triste quando sei de mães que querem muito amamentar, mas não tiveram orientação para faze-lo. Mas não discuto com mães que sabem muito bem o que estão fazendo quando dão formula para seus filhos. Até onde sei, formula não mata nem causa desvio de caráter. É meio como cesárea, sabe? Torço o nariz para as mulheres que querem fazer cesárea para escolher o signo do bebe, porque querem estar lindas no parto, e outras coisas do tipo, mas não para quem tem pavor de dor, quem sofreu traumas passados.
Acho que o que mais me incomoda nesse mundo da patrulha (e não só falando de filhos aqui) é que tem muita crítica e pouca solução. Muita gente apontando dedo, dizendo o meu jeito é melhor do que o seu, mas pouca gente disposta a ouvir o outro lado e a conviver com o diferente, a ver o lado positivo das coisas. A vida começa com a gestação, o parto e o aleitamento? Se fosse só isso, filhos adotivos seriam fadados ao fracasso, né?
******
Desculpe se o post foi vomitado aqui, mas eu realmente estou cansada (sério, 3 horas de sono por noite nos últimos dois meses) e se eu pensar muito pra escrever, eu não escrevo. Já deletei muito post por conta disso. Depois eu me arrependo de postar, mas aí já elvis.
Em tempo:
Para alguns assuntos em particular, não, sou bem radical. Apesar de ser radicalmente contra opinião radical sobre qualquer coisa, alguns assuntos pra mim não tem meio termo. Legalização do uso de armas é um deles. Não me importa as opiniões a favor da legalização das armas, sou contra e ponto final. E nesse caso não vou nem quero mudar de opinião.
Prostituição infantil. Trabalho infantil. Abuso de crianças. Qualquer coisa ruim envolvendo crianças, que não sabem se defender, pra mim é errado. Veja bem, dar uma palmada no bumbum é diferente de violência contra criança, ok? E quando falo criança, estou falando dessas, de até, sei lá, 8, 9 anos de idade. 15 anos pra mim é outra coisa.
Daí que está circulando no Facebook uma imagem com quatro mães e suas crias, com as legendas "Eu compartilho a cama", "Ele é circuncisado", "Eu trabalho fora", "Eu amamento no peito exclusivamente", seguido de um "e eu sou uma boa mãe. Nós fazemos coisas diferente, mas amamos nossos bebês igualmente. Celebre isso".
E eu achava que esse papo de mais ou menos mãe era coisa do passado. Todo mundo já publicou algo a respeito em seus blogs, já deu sua opinião, etc. Até que o assunto volta à tona e 50 mães postam a tal imagem no Facebook.
Faço parte de um grupo de amamentação virtual (aliás, a palavra amamentação me confunde - amamentar vale só pra peito ou pra quem dá fórmula também? não que faça alguma diferença, é curiosidade mesmo) e o grupo existe para ajudar as mães que querem amamentar. Veja bem: você tem que pedir para entrar no grupo. Se você quer entrar no grupo é porque você leu e respeita as regras do grupo. E o grupo é a favor do aleitamento materno e contra o uso de leite artificial. É contra o uso de mamadeiras e chupetas. É a favor da cama compartilhada. E a favor de muitas outras coisas. Então me diz: porque você, como membro do grupo, se irritaria com as administradoras do grupo quando elas criticam pediatras que receitam leite artificial logo de cara, pra tudo e todos? Pombas, se você não acha que críticas assim sejam legais, procura um grupo de apoio às mães que dão leite artificial. E não estou sendo irônica, não. Criticar algo dentro de um grupo anti aquele algo é diferente de apontar o dedo na cara de uma mãe na fila do mercado ao ver que ela está comprando leite artificial. A crítica no grupo raramente é voltada às mães, e sim ao profissional que deveria guia-las mas não o faz. E é uma crítica construtiva, tipo para incentivar, e não desmoralizar.
Mas a maternidade faz coisas com a cabeça da pobre mãe. Uma crítica inocente soa uma acusação violenta aos nossos ouvidos. Eu mesmo já passei por isso. Faz mais de dois meses que estamos numa fase bem "ruim" aqui em casa, com minha caçula se recusando a dormir bem e levando a casa inteira, incluindo a irmã mais velha, à loucura. Daí andei lendo vários posts desse grupo e a todas as respostas são: "é assim mesmo", "é uma fase, vai passar", "demora, pode levar 3 meses", "tenta descansar, siga uma rotina,
Conheço muitas mães adeptas ao choro controlado que conseguiram fazer com que seus filhos dormissem a noite inteira. Mas um outro bando de gente me disse que isso pode causar efeitos colaterais nos bebês e que pesquisas comprovaram que não é uma tática muito saudável. Olha, não sou santa. Eu tentei com minha mais velha. Tentei mesmo. Mas falhei, porque ela não parava de chorar. E soluçava. E ficava super mal. E eu ficava super mal. E chorava. Tentei por um mês, o que foi até muito. E desisti e não tentei nem vou tentar com a mais nova. Eu sou super em cima do muro em relação a isso, porque se por um lado sou contra qualquer forma de tortura com bebes e isso me parece um pouco de tortura, por outro acho que uma mãe exausta pode causar muito mais danos ao bebe do que essa tática. Vocês não tem idéia das minhas crises por falta de uma boa noite de sono. São mais de dois meses assim, já tive tremedeira, apaguei no transito (com as meninas no carro), tonteiras, senti muita raiva, pensei em largar tudo pra trás e sumir. Vai me dizer que criança abandonada pela mãe sofre menos do que uma criança que não foi atendida de imediato (alguns casos de choro controlado, a mãe fica no quarto com o bebe, pega no colo pra acalma-lo, mas coloca no berço para que ele aprenda a dormir sozinho)? Daí vem a pessoa e diz: você tem que procurar ajuda. E a ajuda diz: você tem que dormir. Oi? A vontade é de mandar à merda, né? Eu sei, cacete, que eu tenho que dormir, mas se eu não dormi até agora é porque eu não tenho com quem deixar as crianças porque a droga do estudo diz que elas precisam é da mãe, e tem que tomar leite do peito, mas não pode ser na mamadeira por causa da confusão dos bicos, e chupeta deus me livre, e que é importante dar muito colo, muito amor, muito peito e todas as suas horas de sono
Enfim... repararam que eu to revoltada? É o cansaço, tá?
Leite artificial é outro tema polêmico e que me deixa em cima do muro. Alguém tem dúvida de que leite materno é o melhor alimento para o seu bebê? Não. Mas existe muita falta de informação por aí. Leite fraco, pouco leite. Eu mesma já fui vitima da armadilha do "pouco leite", porque a caçulinha (não lembro de ter acontecido com a Laura) vive no peito e eu achava que ela estava sugando mas não encontrando o que queria. Até ler que o peito é na verdade a vida do bebe: é alimento, é carinho, é aconchego, é calor, é playground. Parece óbvio, e é, mas é também cansativo e machuca o bico (e o povo insiste que é "pega errada", quando na verdade o bico não tá acostumado a 18 horas se chupação, nem peito de atriz pornô), então é mais fácil tascar a chupeta logo e mamadeira e pronto. Tem uma mulher no curso de massagem que disse que depois que ela viu que leite artificial deixava o filho dela cheio e ele dormia a noite inteira, ela nem cogitou a possibilidade de amamentar o 2o filho, ele foi direto pra fórmula, na mamadeira. Na boa, apesar de "chocar" os puristas, você olha para o moleque e vê um bebe grande, saudável e super ultra mega risonho. Ele vai virar um carente? um machista batedor-em-esposas? um psicopata que atira em inocentes num shopping lotado? vai virar viciado em crack? Sei lá, a ciência é tão avançada assim para prever essas coisas? Mas uma coisa te digo: ela me parece uma mãe muito mais descansada do que eu; pelo menos ela está dormindo à noite.
Também não sou santa no assunto fórmula. Tentei, várias vezes, dar fórmula para a Laura. Depois dos 6 meses, claro, período que ela foi 100% amamentada com meu leite. Ela não aceitou nem a pau. Nenhuma das marcas. Daí fui experimentar o treco. O cheiro parecia meio... de vômito. O gosto era de farinha de trigo com água. Já provaram leite materno? O treco é doce, e em nada se parece com a fórmula. Não me surpreende que ela não tivesse gostado. Com a Bea nem vou tentar - foi dinheiro jogado fora, foi um saco ficar limpando mamadeira, frustrante vê-la cuspindo e rejeitando o negócio. E se eu tenho leite, pra que, né?
Se eu encontro uma mãe meio perdida e mal orientada, eu defendo o aleitamento materno com todas as minhas forças. Fico triste quando sei de mães conhecidas que deram fórmula porque o bebe não estava "crescendo" muito - leia-se, ficando obeso - e o médico mandou dar, sem nem dar uma segunda chance. Fico triste quando sei de mães que querem muito amamentar, mas não tiveram orientação para faze-lo. Mas não discuto com mães que sabem muito bem o que estão fazendo quando dão formula para seus filhos. Até onde sei, formula não mata nem causa desvio de caráter. É meio como cesárea, sabe? Torço o nariz para as mulheres que querem fazer cesárea para escolher o signo do bebe, porque querem estar lindas no parto, e outras coisas do tipo, mas não para quem tem pavor de dor, quem sofreu traumas passados.
Acho que o que mais me incomoda nesse mundo da patrulha (e não só falando de filhos aqui) é que tem muita crítica e pouca solução. Muita gente apontando dedo, dizendo o meu jeito é melhor do que o seu, mas pouca gente disposta a ouvir o outro lado e a conviver com o diferente, a ver o lado positivo das coisas. A vida começa com a gestação, o parto e o aleitamento? Se fosse só isso, filhos adotivos seriam fadados ao fracasso, né?
******
Desculpe se o post foi vomitado aqui, mas eu realmente estou cansada (sério, 3 horas de sono por noite nos últimos dois meses) e se eu pensar muito pra escrever, eu não escrevo. Já deletei muito post por conta disso. Depois eu me arrependo de postar, mas aí já elvis.
Em tempo:
O meu primeiro filho foi a coisa mais facil do mundo, a gente falava que ele era o Gina baby pefeito! Dormia das 7 as 7 com 6 semanas... dai veio o Tamer, eu estava ocupada com reforma de casa e com um toddler de 2 anos entao nao tive tempo de estabelecer a rotina e ele nao dormiu a noite toda por 1 ano, foi qdo percebi que precisava arrumar isso para ser uma mae melhor e uma esposa melhor (foi uma epoca dificil no casamento) e fizemos o controlled crying!!! Foi horrivel, 3 noites, mas mudou a nossa vida e percebi que rotina eh mesmo tudo.... o que eu fazia tbem era tirar leite de manha (qdo tinha bastante) e meu marido dava na mamadeira a mamada dos sonhos as 11pm. dai eu ia dormir mais cedo, nunca confundiu o bico por ser apenas 1. Hj com 7 anos posso garantir q aquelas 3 noites nao o fizeram nehum mal a ele, sao criancas super hiper educadas e confiantes sem neuroses nenhuma.
ReplyDeleteO jeito e parar de ler o que esta por ai e fazer o que vc acha certo para a sua familia e se vc for continuar assim, isso passa com o tempo, isso e verdade :-) xx
Patricia
Eu parei de ler muita coisa com a 2a, porque no cansaço é muito dificil filtrar informações uteis de todas as correntes - é possível achar coisa util em todos os livros, mas quem tem tempo de ler 20 livros sobre maternidade?! Vou esperar a Bia ficar um pouco maiorzinha e tentar ensina-la a dormir sozinha. A gente esta em processo de muda-la de quarto e introduzimos comida, ela esta quase engatinhando entao tem bastante mudanca na vida dela, vamos ver o que muda na parte do sono. Obrigada pela visita e pelo relato!!
DeleteIntuição de mãe é o que pode haver de melhor para o filho. Não existe manual que funcione para todas as crianças
ReplyDeleteÉ verdade, pena que às vezes as mães esquecem que intuição de mae é importantissimo e preferem seguir certos conselhos de livros que elas nem acreditam tanto. Já fiz isso e obvio que nao deu certo.
DeleteAmei o post!
ReplyDeleteAcho que uma mãe bem informada vale por 1000! Se você opta por fazer algo, baseado em informação e ciente de tudo o que pode vir a acontecer, tudo bem, o duro é ver muita mãe indo no "vai da valsa"!!!
Acho que se você morasse aqui pertinho seríamos grandes amigas! Te juro que se tivesse pertinho ia aí olhar suas meninas para você dormir um pouco mais!
hahahaha, adoraria estar ai pertinho!! Tricotar na "vida real", ao inves de por blogs (o que é bom tambem). Acho que se eu tivesse mais amigas proximas (de distancia, nao de afinadade, digo), talvez eu nao esivesse tao cansada e tao perdida. :-/
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