Sou do time da galera mala que sempre vê obstáculo em tudo, que na primeira dificuldade quer mais é sentar no sofá e esperar a poeira assentar, que fica deprimida com notícias ruins e acha que o mundo não tem solução.
Gostar de ser assim, eu não gosto. Mas também não curto Xou-da-Xuxa Style "é isso, aí, baixinhos, beijo no coração, pensamento positivo, uhuuuuuuu, vai dar certo, caiu-levanta-limpa-poeira-dá-volta-por-cima, a vida é uma festa". Aliás, pessoas assim muito AAAAAAAIIIIIIIIII que alegriiiiiiiiia, pulinhos, palminhas, yey, me dão um pouco nos nervos. Embora, quando sincera, acho uma atitude super válida e necessária.
Claro que tem hora pra tudo: pra chorar de soluçar e de pular de alegria. Tem gente que confunde e troca as pernas. Sei vibrar de alegria em momentos alegres. Amiga diz que tá grávida, pulo de alegria (e depois pergunto se é gravidez desejada e motivo de alegria - porque, né, vai que não...), amiga diz que vai se mudar pra Austrália, pulo de alegria, peço pra me levar na mala, faço planos pra visitar, até vejo preço da passagem, e depois caio no choro porque o fuso horário é tosqueira e não quero mais ficar longe de ninguém.
2015 está sendo um ano muito esquisito. Ando sentindo muita falta de pessoas e coisas do passado. Sonhando com pessoas que já não tenho mais contato, querendo coisas que não tem mais sentido querer. E sempre penso: vou procurar fulano, beltrano, cicrano. E não procuro. E depois é tarde demais. E não é que me sinta culpada, porque a "vida das pessoas continua comigo ou sem migo", mas me sinto mais "vazia" porque tem algumas pessoas que valem muito a pena ter na nossa vida, mesmo que à distância.
Minhas filhas viraram desculpa pra muita coisa - falta de tempo, falta de final de semana livre, cansaço pelas noites mal dormidas. Vejo nos perfis do Instagram essas super mulheres que trabalham, montam negócio, viajam, levam filho na escola, na natação, preparam comida fresquinha e saudável pra família, lavam, passam, cozinham e, ao invés dee inspirar, me canso, me deprimo, vou pro sofá e fico de mal comigo. Como pode, né?
Dito isso, tivemos um final de semana ótimo na companhia dos vizinhos, as meninas brincaram muito, comemos até dizer chega, e ficamos tristes com a chegada da 2a. O dia hoje no trabalho - apesar de eu estar totalmente desmotivada (tristeza por conta de notícias ruins, nada a ver com o trabalho) - foi bem produtivo e rendeu bastante.
Sei lá, deve ser a lua.
Gostar de ser assim, eu não gosto. Mas também não curto Xou-da-Xuxa Style "é isso, aí, baixinhos, beijo no coração, pensamento positivo, uhuuuuuuu, vai dar certo, caiu-levanta-limpa-poeira-dá-volta-por-cima, a vida é uma festa". Aliás, pessoas assim muito AAAAAAAIIIIIIIIII que alegriiiiiiiiia, pulinhos, palminhas, yey, me dão um pouco nos nervos. Embora, quando sincera, acho uma atitude super válida e necessária.
Claro que tem hora pra tudo: pra chorar de soluçar e de pular de alegria. Tem gente que confunde e troca as pernas. Sei vibrar de alegria em momentos alegres. Amiga diz que tá grávida, pulo de alegria (e depois pergunto se é gravidez desejada e motivo de alegria - porque, né, vai que não...), amiga diz que vai se mudar pra Austrália, pulo de alegria, peço pra me levar na mala, faço planos pra visitar, até vejo preço da passagem, e depois caio no choro porque o fuso horário é tosqueira e não quero mais ficar longe de ninguém.
Mas ultimamente, faço tudo "calada". Vejo amigo se mudando no Facebook, desejo, mentalmente tudo de bom, elogio o novo apê e pergunto como está a adaptação, tudo na minha cabeça. Não sei se esqueço ou se acho que posso escrever/ligar depois, quando tiver mais tempo. E daí eu esqueço.
2015 está sendo um ano muito esquisito. Ando sentindo muita falta de pessoas e coisas do passado. Sonhando com pessoas que já não tenho mais contato, querendo coisas que não tem mais sentido querer. E sempre penso: vou procurar fulano, beltrano, cicrano. E não procuro. E depois é tarde demais. E não é que me sinta culpada, porque a "vida das pessoas continua comigo ou sem migo", mas me sinto mais "vazia" porque tem algumas pessoas que valem muito a pena ter na nossa vida, mesmo que à distância.
Minhas filhas viraram desculpa pra muita coisa - falta de tempo, falta de final de semana livre, cansaço pelas noites mal dormidas. Vejo nos perfis do Instagram essas super mulheres que trabalham, montam negócio, viajam, levam filho na escola, na natação, preparam comida fresquinha e saudável pra família, lavam, passam, cozinham e, ao invés dee inspirar, me canso, me deprimo, vou pro sofá e fico de mal comigo. Como pode, né?
Dito isso, tivemos um final de semana ótimo na companhia dos vizinhos, as meninas brincaram muito, comemos até dizer chega, e ficamos tristes com a chegada da 2a. O dia hoje no trabalho - apesar de eu estar totalmente desmotivada (tristeza por conta de notícias ruins, nada a ver com o trabalho) - foi bem produtivo e rendeu bastante.
Sei lá, deve ser a lua.
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Uuuuh, so you decided to comment, huh? Well done!