tag:blogger.com,1999:blog-22716399.post3177524740167766431..comments2023-09-10T14:05:06.409+01:00Comments on The sky is gray... again: Qual o tamanho da vida?Chrishttp://www.blogger.com/profile/09778096339938262106noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-22716399.post-3400369371043223162013-03-22T21:05:00.105+00:002013-03-22T21:05:00.105+00:00Chris, qdo vc tiver um tempinho, leia essa históri...Chris, qdo vc tiver um tempinho, leia essa história aqui: http://daxtumbler.tumblr.com/post/45876994574/my-fathers-horniness#_=_Marcelahttps://www.blogger.com/profile/06625697957379298968noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22716399.post-27745930285430028762013-03-17T23:48:46.532+00:002013-03-17T23:48:46.532+00:00Oi Marcela, obrigada por dividir sua historia. Voc...Oi Marcela, obrigada por dividir sua historia. Voce esta certissima, nao faz diferenca alguma morar perto ou longe, ter ou nao ter filhos. Como sou muito mais proxima da minha mae (meus pais sao separados desde que tenho 7 anos), sempre sofri muito mais com a ideia de um dia minha mae partir do que meu pai - isso desde muito nova. Mas esse sentimento de nao querer perder meu pai so comecou meio que depois que me mudei pra longe, e aumentou depois que tive filho. As magoas do passado meio que se apagaram. E eh muito ruim nao saber ao certo o que esta acontencendo - cada vez que falo com eles, o problema piora... Sinto muito pelo seu pai. Eu sempre choro quando escrevo posts ou conto historias doloridas - mas tambem choro quando leio historias dos outros, mesmo de pessoas que nao conheco.Chrishttps://www.blogger.com/profile/09778096339938262106noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22716399.post-42946487611219951812013-03-17T23:16:33.749+00:002013-03-17T23:16:33.749+00:00Eu super te entendo e compartilho de todos esses s...Eu super te entendo e compartilho de todos esses seus sentimentos, e nem tô grávida, rs... meu pai morreu há 4 anos e eu mal posso acreditar até hj. Ele tb não era dos mais saudáveis (era obeso, tinha parado de fumar há 20 anos mas sempre bebia uma cervejinha), porém, a saúde dele era de ferro, ele nunca teve nada, nem um colesterolzinho alto. Até q a maldita depressão, por inúmeras pernadas q a vida deu nele (logo no seu Coimbra, uma das pessoas mais generosas e boas q conheci), apareceu e nunca mais foi embora. Ele morava em Juiz de Fora e eu, no Rio. A distância era pequena e eu sempre estava lá nos finais de semana em q eu não trabalhava. Mas quando me mudei prá SP, minhas idas prá lá começaram a se resumir, se muito, a uma vez por mês e eu sabia q ele sentia isso, mas eu não tinha (ou não queria?) oq fazer... e sempre quando eu ia lá ele tava mais magro, mais abatido, mais triste. Aquilo me cortava o coração, eu amava (amo) muito meu pai, mas eu sou uma pessoa durona, achava q ele nNao queria melhorar, q a culpa era dele. Até q em abril de 2009 ele caiu no portão de casa pegando o jornal e começou a sentir falta de ar. Minha mãe o colocou numa ambulância e ele chegou no hospital sendo entubado e indo direto para a UTI. Primeiro acharam q era AVC, depois q era coma hepático, depois q era uma bactéria rara. Eu não quis saber de nada, larguei meu emprego aqui em SP (com a anuência do meu chefe) e fui prá JF ficar ao lado dele. Era uma hora de visita na UTI, mas q eu não abria mão. Envolvi todos os meus amigos médicos, enchi o saco do neurologista antipático q estava tomando conta dele, movi mundos e fundos. Foi quase um mês assim até q ele acordou, estava se recuperando, pedia suco de laranja q não podia tomar pq tava de traquestomia, pedia prá ir embora e eu sempre dizendo para ele ter calma, q assim q ele melhorasse a gente ia beber uma cervejinha em Xabo Frio (programa q ele amava) e eu, esperançosa voltei prá SP. Numa quinta minha mãe me liga dizendo q, do nada, ele tinha tido uma parada cardíaca e, na sexta, recebi a pior notícia da minha vida, q ele tinha morrido. Enquanto te conto essa história longa, tô aqui me acabando de chorar, pq a tristeza não passa e a saudade só aperta... por que te contei isso tudo? Primeiro pq a distância não importa, seja vc morando em Londres ou em em SP, a gente tem q seguir a vida, a gente sempre vai estar longe dos nossos pais, estaremos sempre correndo atrás de não sermos tão distantes nem filhos desnaturados. Segundo pq é impressionante como a gente se culpa e sempre acha q podia ter feito um zilhão de coisas a mais... e, por fim, não precisa nem a gente ter filhos para se colocar no lugar deles, é só envelhecer um pouquinho, amadurecer, prá sua perspectiva mudar totalmente. Eu, sempre muito durona, muito cheia de mim, tenho me identificado cada vez mais com o meu pai e, infelizmente, só o compreendi quase q totalmente quando ele já não estava mais aqui... e tudo isso somado à mesma depressão (no meu caso, seríssima, q nem a dele foi) q me faz perder o chão pelo menos uma vez por semana. Mesmo ultra medicada...Marcelahttps://www.blogger.com/profile/06625697957379298968noreply@blogger.com